Tenho eu de pegar no lápis e fazer os traços dos caminhos que deves percorrer?
Tenho eu que desenhar o meu rosto para me veres?
Tenho eu que pintar a felicidade que queres sentir?
Tenho eu que rabiscar as palavras que quero que me digas?
Tenho eu que pegar no lápis e desenhar o banco solitário onde me sento à tua espera?
Não.
Não tenho de te desenhar nada.
Cada um desenha a sua própria alma.
Eu só te posso oferecer os lápis.

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