terça-feira, 14 de junho de 2011

Mentiras

Porque sou assim idiota por acreditar
nas palavras falsas que me entregam.
Serei eu cofre de enganos
ou simplesmente me menosprezam?

Cada vez mais questiono baralhada
o que farei de futuro.
Se me fecho no profundo silêncio
ou se me cubro de coração duro.

Odeio cada cruel mentira
como a carne que morre na lamina de punhais.
Choro cada ilusão descoberta
como pedaços de alma que voam demais.

Repouso fraca no cedo recolher
porque por momentos vivo perdida.
Busco no mais profundo do meu ser
a grandiosa força desmedida.

Porque sinto eu tamanha desilusão
por quem só desprezo devia ter.
Serei eu estupidamente piedosa
por ainda estas palavras escrever.

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