Olho-me e só me vejo gasta por ti.
Fervo no vermelho do sangue da raiva que me
provocas,
devoras,
derrotas.
Não tenho espaço para o teu novo perdão.
Sou consumida pela sina que
criaste,
cravaste,
sugaste.
Assassinaste o meu corpo
no dia que me
tocaste,
beijaste,
amaste.
Vestiste-me de novo com o frio do vazio,
e dispensas-me quando me tens entranhada em ti,
amarrada,
desejada,
chorada.
Tiveste tudo enquanto outros tiveram nada,
e abriste as mãos, e eu,
senti-me areia,
senti-me terra,
senti-me água,
que cai em pedaços perdidos.
Agora sou os pregos que te cravam no coração.
Agora sou quem te rasga e te atira ao inferno.
Agora sou demónio que te atormenta.
Agora sou o fogo invisível que te queima.
Esta é a minha raiva.
Este é o meu choro.
Este é o meu lamento pela tua cobardia.
Ainda não é tempo.
Continuo a tentar aprender-te.
Dois corações que batem juntos assim,
vergam-me,
acalmam-me,
rendem-me,
gastam-me...
Fervo no vermelho do sangue da raiva que me
provocas,
devoras,
derrotas.
Não tenho espaço para o teu novo perdão.
Sou consumida pela sina que
criaste,
cravaste,
sugaste.
Assassinaste o meu corpo
no dia que me
tocaste,
beijaste,
amaste.
Vestiste-me de novo com o frio do vazio,
e dispensas-me quando me tens entranhada em ti,
amarrada,
desejada,
chorada.
Tiveste tudo enquanto outros tiveram nada,
e abriste as mãos, e eu,
senti-me areia,
senti-me terra,
senti-me água,
que cai em pedaços perdidos.
Agora sou os pregos que te cravam no coração.
Agora sou quem te rasga e te atira ao inferno.
Agora sou demónio que te atormenta.
Agora sou o fogo invisível que te queima.
Esta é a minha raiva.
Este é o meu choro.
Este é o meu lamento pela tua cobardia.
Ainda não é tempo.
Continuo a tentar aprender-te.
Dois corações que batem juntos assim,
vergam-me,
acalmam-me,
rendem-me,
gastam-me...
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