Sinto-me angustiada pelo fogo cruzado a que me obrigas.
Atiramos silêncios um ao outro ricocheteando com o suspirar,
numa batalha desigual de desejos parados e só falados,
onde respiro o pó do chão para onde me atiras.
Levanto vagas e comando demente que te afoguem,
que te salvem, que te abram, que te façam desaparecer.
Atiras-me ventos que me circundam, vedando-me,
como corda em chamas q não quer que a larguem.
Evoco magias daquelas que me iluminam
e empurro-as para ti num desespero de raiva,
pedindo favores ao tempo maldito e ao chicote do destino
que de longe brincam e te dominam.
Miras-me com teus olhos azuis, naquele azul céu puro,
e por ele trespassas-me de raios ferventes do sol impiedoso,
e eu respondo num rodopiar vadio que te nega, afugenta e aconchega,
aludindo-te com forças celestiais que só te vestem impuro.
Andamos por entre as gentes que não nos crêem reais,
no preto e branco de uma luta que se acasala una,
e chora desgastada deste fogo cruzado
à espera de dias serenos e abundantes de tão ideais.
Atiramos silêncios um ao outro ricocheteando com o suspirar,
numa batalha desigual de desejos parados e só falados,
onde respiro o pó do chão para onde me atiras.
Levanto vagas e comando demente que te afoguem,
que te salvem, que te abram, que te façam desaparecer.
Atiras-me ventos que me circundam, vedando-me,
como corda em chamas q não quer que a larguem.
Evoco magias daquelas que me iluminam
e empurro-as para ti num desespero de raiva,
pedindo favores ao tempo maldito e ao chicote do destino
que de longe brincam e te dominam.
Miras-me com teus olhos azuis, naquele azul céu puro,
e por ele trespassas-me de raios ferventes do sol impiedoso,
e eu respondo num rodopiar vadio que te nega, afugenta e aconchega,
aludindo-te com forças celestiais que só te vestem impuro.
Andamos por entre as gentes que não nos crêem reais,
no preto e branco de uma luta que se acasala una,
e chora desgastada deste fogo cruzado
à espera de dias serenos e abundantes de tão ideais.
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