Desculpa só te escrever agora mas andei perdida
em manobras inúteis que só me afastaram da tua singela figura,
dessa perfeita forma que me faz circular acedida
nos pensamentos mais náufragos que me deixam tão segura.
Desculpa não ter sede de água porque bebo os teus lábios,
aqueles que já beijei e em desejo voltarei a beijar,
numa roda viva de contradições e caminhos ébrios,
embriagada por quem teimo em não deixar tocar.
Desculpa ter andado ausente porque desconhecia a tua importância.
Fui ingrata e padeci culpada de total louca insensatez.
Fugi da óbvia certeza que é minha visível carência,
desde que me fizeste perder a sensata lucidez.
em manobras inúteis que só me afastaram da tua singela figura,
dessa perfeita forma que me faz circular acedida
nos pensamentos mais náufragos que me deixam tão segura.
Desculpa não ter sede de água porque bebo os teus lábios,
aqueles que já beijei e em desejo voltarei a beijar,
numa roda viva de contradições e caminhos ébrios,
embriagada por quem teimo em não deixar tocar.
Desculpa ter andado ausente porque desconhecia a tua importância.
Fui ingrata e padeci culpada de total louca insensatez.
Fugi da óbvia certeza que é minha visível carência,
desde que me fizeste perder a sensata lucidez.
Desculpa a minha luta porque te quero a meu lado no meu mundo.
Estou a cansar-me dos caminhos e peso da espada
com que tenho de desbravar as setas que me atiram fundo,
cobiçando-te e torturando-me por tudo e por nada.
Desculpa se não te toco porque ficaste com o toque quando me amaste,
naquela noite que parece longínqua e esquecida em puros desabafos
guardados como recados de esculturas que rabiscaste,
amedrontaste e choraste em poderosos afagos.
Desculpa não me vestir porque só me sinto vestida com o teu olhar.
Desnudada, pergunto quanto tempo mais segurarei,
esta ansiedade de te ter trajado novamente em meu mar.
Flutuo no silêncio destas palavras e nele ainda mais viverei.
Desculpa não te amar porque aguardo que me ensines como o fazer.
Largo lágrimas de prece que de imediato secas com teus beijos.
Abro gavetas escondidas nesta minha alta nua de bem querer,
e, aos teus pés, ajoelho um corpo pedindo ensinamentos e desejos.
Desculpa porque andei esfarrapada em caminhos que me despojaram de ti,
em terras insípidas e ilusórias de múltiplos encantos,
agarrada a braços e vozes que me apagavam do que contigo senti.
Batalho pelo meu acreditar para te enviar meus calmos ventos.
Desculpa por só te conseguir amar assim.
Por mim, estás desculpada! :D Adorei! As always! ;)
ResponderEliminar:-) eheheh
ResponderEliminarQue lindo!!
ResponderEliminarAcho que esse foi um dos pedidos de desculpa mais sinceros e sensíveis que já vi!
Beijos, querida!
'brigada Tatiana :-) Este foi um dos que mais gostei de escrever nos últimos tempos. Beijokas!
ResponderEliminarQue pedido de desculpas tão lindo!!!!
ResponderEliminarEu, desculpava, mas pedia outro pedido...de desculpas....com palavras assim!!!!
Força, Marcianita!!
eheheheh :-) Quem sabe...
ResponderEliminarLindo, Isa! :) :)
ResponderEliminarBeijinhos!!
Agradecida menina linda :-)
ResponderEliminarLindissimo Isa!!!
ResponderEliminar'brigada Rui :-)
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