Não me importo com a cor com que me pintas
porque dela faço prados de flores ondulantes
que acariciam sem parar o teu vento sedutor.
Não me importo com a fúria das águas do mar rebelde em que me crias
porque dela faço ilhas banhadas de sonhos
que abraçam os teus suspiros quando me beijas de amor.
Não me importo com o queimar do fogo calado com que me fustigas
porque dele faço vulcões que atiram quentes carícias
que acalmam e serenam o teu gritante clamor.
Não me importo com o perfume com que me misturas
porque dele faço constantes trapos nus e ricos tecidos leves
que vestem e confortam o teu mais secreto temor.
Não me importo com o amor com que me inventas
porque dele faço sorrisos errantes e rebeldes
que respiram no lance certeiro de um selvagem jogador.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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