Estou desassossegada porque sinto nas veias interiores
um tormento que me faz correr num campo vasto e prisioneiro
o desassossego de quem quer rebentar e não consegue.
Quero abortar o desassossego e entregá-lo, a ti, inteiro.
Desassossego no abismo que chega aos meus pés quando caminho,
quando caminho para ti, figura de besta e homem que me prepara
mordaz e silencioso e me desnudas de noticias
como quem brinca com poções e nada sara.
Desassossegas e rebentas o coração por eu te faltar,
por te faltar o meu quente e o falar do meu olhar.
Jogas, arriscas, afastas-te, calas-te e gritas em silêncio
porque recusas o desassossego do teu ajoelhar.
Estás desassossegado porque não queres crer que te atingiu
a onda que te prendeu às minhas areias numa praia improvável.
Praia carregada de ventos contrários e de tempestades
que recusas a combater numa entrega adorável.
Estamos desassossegados numa rendição de lutas
por nos recusarmos a perdermo-nos no juízo que tão sabiamente
disfarça a vontade do voar selvagem dos corpos cobiçados
pelo desejo, amor e vicio como quem esconde quem mente.
Estamos desassossegados... até quando?
um tormento que me faz correr num campo vasto e prisioneiro
o desassossego de quem quer rebentar e não consegue.
Quero abortar o desassossego e entregá-lo, a ti, inteiro.
Desassossego no abismo que chega aos meus pés quando caminho,
quando caminho para ti, figura de besta e homem que me prepara
mordaz e silencioso e me desnudas de noticias
como quem brinca com poções e nada sara.
Desassossegas e rebentas o coração por eu te faltar,
por te faltar o meu quente e o falar do meu olhar.
Jogas, arriscas, afastas-te, calas-te e gritas em silêncio
porque recusas o desassossego do teu ajoelhar.
Estás desassossegado porque não queres crer que te atingiu
a onda que te prendeu às minhas areias numa praia improvável.
Praia carregada de ventos contrários e de tempestades
que recusas a combater numa entrega adorável.
Estamos desassossegados numa rendição de lutas
por nos recusarmos a perdermo-nos no juízo que tão sabiamente
disfarça a vontade do voar selvagem dos corpos cobiçados
pelo desejo, amor e vicio como quem esconde quem mente.
Estamos desassossegados... até quando?
Eu vivo este desassossego... e gosto :)
ResponderEliminarBeijos marcianita.
Há vidas semelhantes ;)
ResponderEliminarBeijos sossegados.
ResponderEliminarhum :-)
ResponderEliminarOlá, achei bastante interessante o seu Blog. Estou com um a pouco tempo em que escrevo sobre artistas da musica pop de qualquer lugar do mundo...
ResponderEliminarGostaria de divulga-lo aqui:
http://www.musicapopulardomundo.blogspot.com/
Farei o mesmo com o seu no meu blog.
Um abraço e mais uma vez, parabéns...