Da vontade nasceu os traços desenhados
que o caminho ordenou, passo a passo,
para que os nossos lábios, renitentes, lentos,
cansados da distância se unissem tão escassos.
Esmera-te, amor meu, e percorre suavemente
a minha boca seduzindo-me
numa arte de carícias incandescentes
que nem eu sei imaginar e só assim perdoo-me.
Não sei parar de te lembrar.
Não estou cansada nem vou ficar cansada
do teu silêncio porque desta vez ele aconchega-me de ti,
enche-me de beijos e deixa-me, ali, repousada.
Amigo, amante, prudente, incontrolável, figura de homem,
leva-me a viajar nos teus secretos desejos.
Como grãos de areia, sacudo-me dos beijos
neste deserto onde escolhi encontrar-te em dunas de festejos.
Rebenta com as muralhas dos meus lábios
e entra conquistador no seu interior.
Crava tua espada fina e deixa-me rendida
sem resposta perante tal senhor superior.
Tento, luto, revolto, questiono, caminho,
contra este crescente tormento vil
que me despe e enriquece num infinito
sofro de beijos a que me prendo servil.
Pegas-me a medo, com medo de me partires,
e eu, parto-me porque não consigo unir-me depressa
quando os beijos que arrancas só deixam
rios e ventos de saudades que a pele me confessa.
que o caminho ordenou, passo a passo,
para que os nossos lábios, renitentes, lentos,
cansados da distância se unissem tão escassos.
Esmera-te, amor meu, e percorre suavemente
a minha boca seduzindo-me
numa arte de carícias incandescentes
que nem eu sei imaginar e só assim perdoo-me.
Não sei parar de te lembrar.
Não estou cansada nem vou ficar cansada
do teu silêncio porque desta vez ele aconchega-me de ti,
enche-me de beijos e deixa-me, ali, repousada.
Amigo, amante, prudente, incontrolável, figura de homem,
leva-me a viajar nos teus secretos desejos.
Como grãos de areia, sacudo-me dos beijos
neste deserto onde escolhi encontrar-te em dunas de festejos.
Rebenta com as muralhas dos meus lábios
e entra conquistador no seu interior.
Crava tua espada fina e deixa-me rendida
sem resposta perante tal senhor superior.
Tento, luto, revolto, questiono, caminho,
contra este crescente tormento vil
que me despe e enriquece num infinito
sofro de beijos a que me prendo servil.
Pegas-me a medo, com medo de me partires,
e eu, parto-me porque não consigo unir-me depressa
quando os beijos que arrancas só deixam
rios e ventos de saudades que a pele me confessa.
Que tais beijos causem confusão, vertigem no ar, no coração...
ResponderEliminarQue não se saiba onde começa essa festa que parece impossível terminar.
Meu carinho.
Tais beijos não se esquecem .-)
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