sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Conquista

Pego na espada do meu desejo e corro pela batalha que me espera.
Levanto-a, brando-a no ar.
Grito desafiadora.
Só penso em te conquistar.
Defendo-me dos ataques gritando e não me importando
com os golpes da Espera,
com o machado da Dúvida,
e com as setas do Tempo.
Defendo-me rodando, saltando e caindo de costas.
Levanto novamente a espada e faço-a luzir no ar.
Estou repleta de forças para desbravar caminho até ti.
Ferem-me e cambaleio-o.
Fraquejo.
Cravo a espada na terra chamada Esperança e levantou-me.
Nunca me senti tão forte.
Nunca desejei tanto um guerreiro.
Nunca brandi assim as minhas armas.
Vou contra tudo.
Rasgo, firo, elimino e...
... chego a ti...
Chego a ti...
suja
sagrando
exausta
mas com o maior brilho nos olhos que já senti.
E deposito-me nos teus braços.
E deposito nos teus lábios a minha conquista.

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