Parto do silêncio.
As notas do piano dão o empurrão e, feroz, com a vontade a rebentar-me nos poros quentes, corro ao ritmo da bateria que nem me deixa respirar de tão rápida que é.
E lanço-me...
lanço-me no topo do abismo numa ânsia por te tocar com o vento que as minhas asas libertam.
Tempestades que desejam ser domadas para que não se percam.
Liberta, não caio... mas flutuo.
Estico os braços para sentir o horizonte que me beija com os beijos com que sonhamos mas reprimimos estupidamente.
Lembro-me de ti e desfaleço enquanto cortas novamente o sonho selando a tua boca, negando-me as palavras que exijo ouvir.
Baixo as asas e voo num frenesim.
Sinto-te atroz e uma punhalada do teu olhar eleva-me numa velocidade que rebento com as nuvens que desfeitas explodem no céu.
Resisto às correntes que me querem extrair cada grão das minhas asas já despidas pela tua reserva e distância.
São monstros que me ferem a cada avanço que dou.
As linhas invisíveis que tu puxas chicoteiam-me a pele clamando pela minha atenção.
Tens o meu voo.
Voo ao teu encontro.
It could be wrong... It could be wrong... It could be wrong... It could be right...
Voo em linha recta apesar de seres a linha mais curva que conheço.
As notas do piano dão o empurrão e, feroz, com a vontade a rebentar-me nos poros quentes, corro ao ritmo da bateria que nem me deixa respirar de tão rápida que é.
E lanço-me...
lanço-me no topo do abismo numa ânsia por te tocar com o vento que as minhas asas libertam.
Tempestades que desejam ser domadas para que não se percam.
Liberta, não caio... mas flutuo.
Estico os braços para sentir o horizonte que me beija com os beijos com que sonhamos mas reprimimos estupidamente.
Lembro-me de ti e desfaleço enquanto cortas novamente o sonho selando a tua boca, negando-me as palavras que exijo ouvir.
Baixo as asas e voo num frenesim.
Sinto-te atroz e uma punhalada do teu olhar eleva-me numa velocidade que rebento com as nuvens que desfeitas explodem no céu.
Resisto às correntes que me querem extrair cada grão das minhas asas já despidas pela tua reserva e distância.
São monstros que me ferem a cada avanço que dou.
As linhas invisíveis que tu puxas chicoteiam-me a pele clamando pela minha atenção.
Tens o meu voo.
Voo ao teu encontro.
It could be wrong... It could be wrong... It could be wrong... It could be right...
Voo em linha recta apesar de seres a linha mais curva que conheço.
(resposta ao desafio com as palavras "linha recta" e inspirado na música que coloquei no post anterior dos Muse: Resistence. Ilustração: Isa Silva)
Voar em linha recta encurta distâncias.
ResponderEliminarÉ na descoberta do contornar de cada curva e na (in)decisão da encruzilhada, que a vida é mais intensa...
Viver é sabedoria.....