Quero amar-te sem amarras
porque elas corroem o meu desejo
em cada murro distante
que dou em mim porque não te vejo.
Quero amar-te e não sei
porque me perco em amores efemeramente rasos
pedindo ao meu ser que vá incessantemente
por caminhos curtos e sem prazos.
Quero amar-te sem sentido
entre ondas que sufocam e elevam
perdida em murmúrios que não consigo escutar
e que os meus lábios timidamente revelam.
Quero amar-te de ódio
para sentir tudo num só espaço
arrancando pétala a pétala
o meu gemido mais devasso.
Quero amar-te num grito
porque ele de mim se lamenta desunindo-se
da distância que só queima
num rápido fogo consumindo-se.
Quero amar-te desnuda
partilhar a minha pele para te aconchegar
e depositar vestes de malícia
em cada mordidela dos beijos do teu olhar.
Quero amar-te ferida
lembrando-me que quando pingo só ganho apenas
silêncios que falam e se revezam
nestes círculos de sopros chamadas arenas.
Quero simplesmente amar-te
e suplico que fales o quanto louca sou
para que assim não me perca
naquilo que não sou.
porque elas corroem o meu desejo
em cada murro distante
que dou em mim porque não te vejo.
Quero amar-te e não sei
porque me perco em amores efemeramente rasos
pedindo ao meu ser que vá incessantemente
por caminhos curtos e sem prazos.
Quero amar-te sem sentido
entre ondas que sufocam e elevam
perdida em murmúrios que não consigo escutar
e que os meus lábios timidamente revelam.
Quero amar-te de ódio
para sentir tudo num só espaço
arrancando pétala a pétala
o meu gemido mais devasso.
Quero amar-te num grito
porque ele de mim se lamenta desunindo-se
da distância que só queima
num rápido fogo consumindo-se.
Quero amar-te desnuda
partilhar a minha pele para te aconchegar
e depositar vestes de malícia
em cada mordidela dos beijos do teu olhar.
Quero amar-te ferida
lembrando-me que quando pingo só ganho apenas
silêncios que falam e se revezam
nestes círculos de sopros chamadas arenas.
Quero simplesmente amar-te
e suplico que fales o quanto louca sou
para que assim não me perca
naquilo que não sou.
Queria ser ser serralheiro para cortar todas as amarras e grilhões.
ResponderEliminarQueria restituir o direito ao voo livre, para o infinito.
Queria que o perdoar fosse de criança.
Queria que todas as formas de amar fossem "amar" e nenhuma "sofrer"
"não tenho o poder do querer" :-)
Para mim o amor tem sido só sofrimento. Gostava de um dia conhecer o outro lado, o da felicidade
ResponderEliminarO amor é um vício cego. Dar-se demais e recebe-se em dobro. Que ele seja vitimado nem que a bem do mal eterno! bjs moça.
ResponderEliminar'brigada pelo teu comentário Rod ;-) Mas que vicio ;-)
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