A fada, de mãos nos bolsos dos calções, caminhava pensativa por um carreiro de terra batida no bosque. Suspirou e olhou para o céu. Mas quando voltou a olhar para o chão, reparou no que parecia ser uma letra.
Agachou-se e viu que de facto se tratava de uma letra. A estranhar tal achado, pegou nela e esta agitou-se de tal forma que caiu no chão.
As asas esticaram-se mostrando a surpresa da fada. Quando tentou pegar de novo na letra, esta mexeu-se e afastou-se uma vez mais da sua mão. Irritada, franziu a testa e foi quando encontrou uma segunda letra.
Esticou as mãos para as agarrar mas elas fugiram avançando mais no caminho até pararem junto de uma terceira letra.
A fada coçou a cabeça intrigada e saltou para cima das letras mas estas esquivaram-se e fugiram.
E logo a quarta letra apareceu.
A sacudir a terra da camisola e calções, a fada reparou em mais letras. Agitou as asas e decidiu seguir o seu rasto. Há medida que se aproximava das letras, estas fugiam para junto da seguinte. A bater as asas a fada foi seguindo o aglomerado de letras fugidias. De repete, a sua varinha mágica da Paciência, que repousava na cintura, puxou-a com rapidez no ar o que a fez ultrapassar as letras.
O carreiro parou junto de uma figura que, a caminhar, escrevinhava algo num livro.
Mas à medida que escrevia, as letras pulavam da folha para o chão e aninhavam-se como se soubessem bem o seu lugar ali na terra daquele caminho.
A fada flutuou um pouco mais e pousou suavemente à frente do elfo.
Este, ao dar pela sua presença, levantou os olhos do livro e depois ergueu a cabeça. Os olhos castanhos brilharam e então sorriu.
A fada, timidamente, retribuiu o sorriso e disse:
- Hum... Certamente já reparaste que andas a perder letras, não?
O elfo mostrou-lhe o livro e as folhas estavam escritas.
- Mas... mas... mas então o que são aquelas letras ali? - disse apontando para o monte de letras atrás do Elfo.
- São as minhas palavras. - E piscou o olho.
- Mas assim ficam perdidas! - retorquiu a fada esticando o braço a apontar para o chão. - Ninguém as lê ali no chão.
O elfo tornou a sorrir e beijando a mão da fada disse:
- As palavras nunca se perdem porque há sempre alguém que as lê. E assim... encontram-nas.
Agachou-se e viu que de facto se tratava de uma letra. A estranhar tal achado, pegou nela e esta agitou-se de tal forma que caiu no chão.
As asas esticaram-se mostrando a surpresa da fada. Quando tentou pegar de novo na letra, esta mexeu-se e afastou-se uma vez mais da sua mão. Irritada, franziu a testa e foi quando encontrou uma segunda letra.
Esticou as mãos para as agarrar mas elas fugiram avançando mais no caminho até pararem junto de uma terceira letra.
A fada coçou a cabeça intrigada e saltou para cima das letras mas estas esquivaram-se e fugiram.
E logo a quarta letra apareceu.
A sacudir a terra da camisola e calções, a fada reparou em mais letras. Agitou as asas e decidiu seguir o seu rasto. Há medida que se aproximava das letras, estas fugiam para junto da seguinte. A bater as asas a fada foi seguindo o aglomerado de letras fugidias. De repete, a sua varinha mágica da Paciência, que repousava na cintura, puxou-a com rapidez no ar o que a fez ultrapassar as letras.
O carreiro parou junto de uma figura que, a caminhar, escrevinhava algo num livro.
Mas à medida que escrevia, as letras pulavam da folha para o chão e aninhavam-se como se soubessem bem o seu lugar ali na terra daquele caminho.
A fada flutuou um pouco mais e pousou suavemente à frente do elfo.
Este, ao dar pela sua presença, levantou os olhos do livro e depois ergueu a cabeça. Os olhos castanhos brilharam e então sorriu.
A fada, timidamente, retribuiu o sorriso e disse:
- Hum... Certamente já reparaste que andas a perder letras, não?
O elfo mostrou-lhe o livro e as folhas estavam escritas.
- Mas... mas... mas então o que são aquelas letras ali? - disse apontando para o monte de letras atrás do Elfo.
- São as minhas palavras. - E piscou o olho.
- Mas assim ficam perdidas! - retorquiu a fada esticando o braço a apontar para o chão. - Ninguém as lê ali no chão.
O elfo tornou a sorrir e beijando a mão da fada disse:
- As palavras nunca se perdem porque há sempre alguém que as lê. E assim... encontram-nas.
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