(Eu e o Jumpsun criámos este texto de improviso no twitter)
A folha de papel apareceu à minha frente inesperadamente. Olhei em volta e não percebi de onde tinha vindo.
(j) Foi como uma brisa me toca-se e fizesse parar o tempo...
Virei o papel e vi que trazia apenas uma palavra escrita. 'Espera'. Mas espero o quê?, perguntei?
(j) Espero por algo? Por alguém? Não espero pelo tempo, sim por esse infinito e vazio, para quê pergunto então?
Olho em volta novamente para ver quem me enviou tal mensagem. E encontro um olhar caído em mim, encostado aquela esquina...
(j) O que procura o olhar? será que perdeu algo? Não o seu olhar não perdeu algo, o seu olhar perdeu tudo e está a perder-se no tempo.
Olho intrigada para aquela figura. Decido aproximar-me para descobrir a essência do papel enviado. Do seu olhar sinto um pedido...
(j) Mas o seu pedido vem afogado nas águas da nascente sequiosa do olhar. Peço-lhe então que volte a repetir o pedido perdido.
E ele, pega-me na mão e escreve-me na palma: Quero-te sem saber quem és. E eu fico imóvel, sem palavras. Como é possível? penso.
(j) Então o seu olhar encontrou-se na palma da tua mão. O seu olhar renasce novamente, desprendendo-se do vazio e vai subindo.
Pega na minha mão e puxa-me para si. Resisto, mas acabo por me deixar ir. Porque será que sinto que já o conheço tão bem? Não é estranho para mim...
(j) Será que eram os olhos que não te deixavam descobrir o outro, será que eram os teus olhos não viam os traços de tinta no papel?
Olhei novamente para o papel e escrevi: Não quero esperar. Ele, levantou o sobrolho e sorriu. Pegou-me na mão e levou-me até 1 banco de jardim.
(j) Pelo caminho, olhou para trás e verificou que o teu perfume fazia corar as flores do jardim, pois libertavas o perfume do desejo... enfim chegaste ao jardim e ele ofereceu-te uma flor da cor do desejo. E tu em que pensavas naquele momento?
Cheirei-a e tremi. Sentou-me no banco, foi para trás e tapou-me os olhos e disse ao ouvido: Imagina-te perdida nos sentidos...
(j) Pegou em ti, estendeu-te no banco e começou por explorar os teus contornos, como se de um poema fosse escrito na hora.
As suas mãos sabiam como escrever o poema num papel que era um simples corpo nunca feito arte das palavras. E quando o silêncio reinou, abri os olhos.
(j) E no horizonte ficou mais uma vez as letras estampadas no espaço e no tempo "Espera"
Peguei no papel e rasguei-o e deixei-o viajar no destino do vento. Olhei para o estranho e não o encontrei. Afinal ele era o papel. Vestiu o meu desejo por não esperar mais.
A folha de papel apareceu à minha frente inesperadamente. Olhei em volta e não percebi de onde tinha vindo.
(j) Foi como uma brisa me toca-se e fizesse parar o tempo...
Virei o papel e vi que trazia apenas uma palavra escrita. 'Espera'. Mas espero o quê?, perguntei?
(j) Espero por algo? Por alguém? Não espero pelo tempo, sim por esse infinito e vazio, para quê pergunto então?
Olho em volta novamente para ver quem me enviou tal mensagem. E encontro um olhar caído em mim, encostado aquela esquina...
(j) O que procura o olhar? será que perdeu algo? Não o seu olhar não perdeu algo, o seu olhar perdeu tudo e está a perder-se no tempo.
Olho intrigada para aquela figura. Decido aproximar-me para descobrir a essência do papel enviado. Do seu olhar sinto um pedido...
(j) Mas o seu pedido vem afogado nas águas da nascente sequiosa do olhar. Peço-lhe então que volte a repetir o pedido perdido.
E ele, pega-me na mão e escreve-me na palma: Quero-te sem saber quem és. E eu fico imóvel, sem palavras. Como é possível? penso.
(j) Então o seu olhar encontrou-se na palma da tua mão. O seu olhar renasce novamente, desprendendo-se do vazio e vai subindo.
Pega na minha mão e puxa-me para si. Resisto, mas acabo por me deixar ir. Porque será que sinto que já o conheço tão bem? Não é estranho para mim...
(j) Será que eram os olhos que não te deixavam descobrir o outro, será que eram os teus olhos não viam os traços de tinta no papel?
Olhei novamente para o papel e escrevi: Não quero esperar. Ele, levantou o sobrolho e sorriu. Pegou-me na mão e levou-me até 1 banco de jardim.
(j) Pelo caminho, olhou para trás e verificou que o teu perfume fazia corar as flores do jardim, pois libertavas o perfume do desejo... enfim chegaste ao jardim e ele ofereceu-te uma flor da cor do desejo. E tu em que pensavas naquele momento?
Cheirei-a e tremi. Sentou-me no banco, foi para trás e tapou-me os olhos e disse ao ouvido: Imagina-te perdida nos sentidos...
(j) Pegou em ti, estendeu-te no banco e começou por explorar os teus contornos, como se de um poema fosse escrito na hora.
As suas mãos sabiam como escrever o poema num papel que era um simples corpo nunca feito arte das palavras. E quando o silêncio reinou, abri os olhos.
(j) E no horizonte ficou mais uma vez as letras estampadas no espaço e no tempo "Espera"
Peguei no papel e rasguei-o e deixei-o viajar no destino do vento. Olhei para o estranho e não o encontrei. Afinal ele era o papel. Vestiu o meu desejo por não esperar mais.
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