A fada andava pelas ruas de mãos atrás das costas sem nada para fazer. Olhava mas não via. Caminhava mas não sabia para onde ir. Estava deveras aborrecida por não ter nada para fazer. Parecia que ninguém precisava da sua magia, da sua varinha mágica da Paciência.
Surpreendida, sentiu uma gota a cair nos seus caracóis. E muitas outras começaram a cair. A chuva começou a cair forte e repentinamente. Todos na rua começaram a correr, abrigando-se. Todos menos dois duendes e uma fada pequenita.
A fada, imóvel no meio da rua, olhou-os curiosa: os três riam e olhavam para as gotas que caíam. Não estavam nada interessados em se protegerem das gotas fortes que caíam do céu. Inclinou a cabeça e cruzou os braços. Os primeiros caracóis molhados aconchegavam as sobrancelhas e as orelhas bicudas. Mas a fada não evitou a chuva. Deixou-se ficar, ali.
As primeiras poças começavam a aparecer. Os dois duendes e a pequena fada começaram a pular, chapinhando sem se preocuparem com mais nada a não ser a pura felicidade que aquele momento lhes estava a proporcionar.
As asas da fada elevaram-se e ela voou até junto deles. A primeira reacção foi de pararem de pular com receio de uma repreensão daquela figura mais velha. Mas a fada sorriu e pousou mesmo no meio de uma das poças.
Soltando um riso começou a chapinhar movendo com velocidade as pernas magras. As crianças olharam-se surpreendidas e juntaram-se aquela dança sem música mas deveras divertida.
Os salpicos apareciam de todos os lados. Completamente encharcados, os quatro gargalhavam sem parar. Cansada, a fada deixou-se cair de rabo no chão e soltou uma ruidosa gargalhada de felicidade. Os dois duendes e a pequena fada, caíram em cima dela e no meio de cócegas, pingos e lama, acabaram por se deitar de barriga para cima no chão, exaustos.
Respiravam depressa por entre risos. E a chuva não parava.
Perante o mexer aflito da sua varinha mágica na cintura, a fada percebeu que se passava algo. Olhou para o céu, observou melhor as gotas que caiam e então percebeu.
Afinal não era chuva.
Eram lágrimas.
Surpreendida, sentiu uma gota a cair nos seus caracóis. E muitas outras começaram a cair. A chuva começou a cair forte e repentinamente. Todos na rua começaram a correr, abrigando-se. Todos menos dois duendes e uma fada pequenita.
A fada, imóvel no meio da rua, olhou-os curiosa: os três riam e olhavam para as gotas que caíam. Não estavam nada interessados em se protegerem das gotas fortes que caíam do céu. Inclinou a cabeça e cruzou os braços. Os primeiros caracóis molhados aconchegavam as sobrancelhas e as orelhas bicudas. Mas a fada não evitou a chuva. Deixou-se ficar, ali.
As primeiras poças começavam a aparecer. Os dois duendes e a pequena fada começaram a pular, chapinhando sem se preocuparem com mais nada a não ser a pura felicidade que aquele momento lhes estava a proporcionar.
As asas da fada elevaram-se e ela voou até junto deles. A primeira reacção foi de pararem de pular com receio de uma repreensão daquela figura mais velha. Mas a fada sorriu e pousou mesmo no meio de uma das poças.
Soltando um riso começou a chapinhar movendo com velocidade as pernas magras. As crianças olharam-se surpreendidas e juntaram-se aquela dança sem música mas deveras divertida.
Os salpicos apareciam de todos os lados. Completamente encharcados, os quatro gargalhavam sem parar. Cansada, a fada deixou-se cair de rabo no chão e soltou uma ruidosa gargalhada de felicidade. Os dois duendes e a pequena fada, caíram em cima dela e no meio de cócegas, pingos e lama, acabaram por se deitar de barriga para cima no chão, exaustos.
Respiravam depressa por entre risos. E a chuva não parava.
Perante o mexer aflito da sua varinha mágica na cintura, a fada percebeu que se passava algo. Olhou para o céu, observou melhor as gotas que caiam e então percebeu.
Afinal não era chuva.
Eram lágrimas.
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