quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Sinto uma raiva...

... após mais uma desilusão que não merecia, e em que só me apetece dar uma boa lição à moda do antigamente, veio-me à cabeça o seguinte cenário:

Numa outra vida terei sido um guerreiro escocês que andou algures por terras das Cruzadas. Rebelde, indomável, forte mas amigo do seu amigo, não admitia falhas de lealdade nem tão pouco traições ou mentiras.
Esse guerreiro, de barbas e cabelo ruivo, decidiu ir ajustar contas com uma certa pessoa que havia quebrado uma regra da sua amizade.
Ninguém o travou e todos ficaram em silêncio porque sabiam que quando ele se enraivava daquela maneira tinha razão.
Deixaram-no ir, nos seus passos decididos e ameaçadores. Conheciam quem o tinha provocado e sabiam o que iria acontecer.
A luta foi rápida e feroz.
O guerreiro, cheio de lama, mas de honra sarada, caminhou de volta para o seu canto deixando o outro ali deitado, atordoado, derrotado.
Chegou, sentou-se, passou com as mãos pelo cabelo e barbas desgrenhadas e, perante os olhares cúmplices e de felicitação dos companheiros de armas, bebeu uma caneca de cerveja de um gole.
Bateu com a caneca na mesa e mostrou um sorriso de satisfação por ter dado uma lição a quem merecia!

1 comentário:

  1. Valente, esse guerreiro! Depois da guerra a paz acontece.... Que as feridas sarem, sem deixar marcas. Força!
    Sempre em frente, ao som guerreiro das gaitas de foles.
    Nada acontece por acaso.

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