A
reinvenção do amor é iminente
para
aqueles que dele padecem,
julgado
nos olhos daquele que não mente,
suavizado
pelas noites que jamais anoitecem.
A
reinvenção do amor é urgente
para
não deixar morrer o que germinou,
na
captura da vida que realmente se sente,
na
luta pelo que nunca terminou.
A
reinvenção do amor é choro
dos
que não sabem o que sentir,
do
canto surdo do cego coro,
dos
pobres da abundância de mentir.
A
reinvenção do amor é fome,
da
procura do sempre novo regar,
da
mistura quente que nos consome
da
sofrida importância do escutar.
A
reinvenção do amor é decisão
para
os que dele carecem de respirar,
é
caminho singelo sem razão,
na
difícil grandeza do amar.
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