Cansados
das linhas rectas que nos regem,
decidimos rodear-nos de
linhas diversas,
daquelas que não nos
ferem,
daquelas que nos soam
adversas.
Derrapamos no lixo da
monotonia
e expulsamos o ruido da
facilidade.
Afastamos, assim, o rio
de agonia
e recebemos a bênção da
verdade.
Louvamos a mudança
iminente
num céu que chora pela
nossa demora,
mas, que aberto e rendido, beija a madura mente.
Desenhamos as curvas
cegamente
nesta mudança que nos
namora,
numa dança onde nos
sentimos assim perdidamente.
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