terça-feira, 16 de agosto de 2011

Infinito mar


É no infinito do mar que olho aqui
que navego o meu sonhar.
Sopras o vento das tempestades
brandas com que, devagar, te guias.
Suavemente como onda cativa
levas-me até ti.
Mar imenso e mar maldito
que me fazes pairar
como uma ave faminta.
Vem amor, sopra-me o horizonte
dá-me a terra para semear.
Amor meu, dá-me do teu soprar
para que eu enfim te possa amar.
Quero banhar tuas rochas,
quero repousar nas tuas areias.
quero respirar teu aroma.
Vento e terra feito homem
que um dia nasceu para me amar.
Iço vela e rumo a ti.
Sei que agora estou segura.
Sigo as ondas sábias do teu refúgio.
Sigo a água bendita que nos uniu.

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