Não consigo resistir a esse teu olhar.
Aquele que me comanda e me desnuda de ordem.
Tocas na minha perna e eu não consigo fugir.
Pegas o pé nas tuas mãos quentes de gelo, quentes da ansiedade de me desenhar.
Pegas numa caneta e começas a escrever no topo do meu pé.
Devagar, dás a volta e passas para o outro lado. E continuas a escrever.
Escreves palavras de fogo pela minha perna.
Sinto cada palavra como se fossem ditas no rubro da união dos corpos.
Sobes para o cimo da perna e não paras de escrever.
Sou tua folha de pele, tela dos teus poemas, livro do teu conto.
Paras.
Paras ao chegares à musa de teus prazeres. Nela não escreves.
Acaricias.
Acaricias... levemente.
Retomas a caneta e escreves no ventre que já tanto beijaste.
Contornas o umbigo e viras-me de repente e contentaste em cravar a tua história no fundo das minhas costas, no vale das carícias alternativas.
Desces, brincas nas elevações gémeas.
Sobes de novo e riscas palavras que depressa te levam ao começo do peito, voltando-me novamente para ti. Devagar, muito devagar, desenhas as letras no peito arrepiado e liso que te esperava.
Rodopias a caneta e terminas no alto, hirto e chamando por ti.
Repetes tudo de novo no outro lado, já preparado para te seduzir.
Quase encostado em mim, prometes beijar mas não beijas.
Gemes porque ainda não terminaste.
Gemes porque já estás a terminar.
Escreves mais e levas a ponta da caneta num longo risco até aos meus lábios.
Paras, queres tocar com a caneta mas desistes.
Decides, então, escrever o resto com a tua boca.
Aquele que me comanda e me desnuda de ordem.
Tocas na minha perna e eu não consigo fugir.
Pegas o pé nas tuas mãos quentes de gelo, quentes da ansiedade de me desenhar.
Pegas numa caneta e começas a escrever no topo do meu pé.
Devagar, dás a volta e passas para o outro lado. E continuas a escrever.
Escreves palavras de fogo pela minha perna.
Sinto cada palavra como se fossem ditas no rubro da união dos corpos.
Sobes para o cimo da perna e não paras de escrever.
Sou tua folha de pele, tela dos teus poemas, livro do teu conto.
Paras.
Paras ao chegares à musa de teus prazeres. Nela não escreves.
Acaricias.
Acaricias... levemente.
Retomas a caneta e escreves no ventre que já tanto beijaste.
Contornas o umbigo e viras-me de repente e contentaste em cravar a tua história no fundo das minhas costas, no vale das carícias alternativas.
Desces, brincas nas elevações gémeas.
Sobes de novo e riscas palavras que depressa te levam ao começo do peito, voltando-me novamente para ti. Devagar, muito devagar, desenhas as letras no peito arrepiado e liso que te esperava.
Rodopias a caneta e terminas no alto, hirto e chamando por ti.
Repetes tudo de novo no outro lado, já preparado para te seduzir.
Quase encostado em mim, prometes beijar mas não beijas.
Gemes porque ainda não terminaste.
Gemes porque já estás a terminar.
Escreves mais e levas a ponta da caneta num longo risco até aos meus lábios.
Paras, queres tocar com a caneta mas desistes.
Decides, então, escrever o resto com a tua boca.
Este teu desenho podia ilustrar o meu último post! Estamos, a modos, que em sintonia;))
ResponderEliminarAdorei!
Queres colocar lá? ;)
ResponderEliminarÉs uma querida :))Já tenho lá uma... Deixa ficar. Esta é tua.
ResponderEliminarMas gostava de te desafiar! Se eu escrever um texto e te enviar para tu leres, fazes-me um desenho para o ilustrar!? ;))
Claro que sim :-) manda o texto
ResponderEliminarMuito bom, como habitualmente Isa!Consegues fazer ver e sentir o que escreves! (Bj da tia Céu)
ResponderEliminarbeijokas de volta :-)
ResponderEliminarPalavras que fazem sonhar e sentir.... Imagem que "desperta" o sonho .....
ResponderEliminarBom, Isa! Muito bom!
ResponderEliminarAgradecida pelas vossas palavras :-)
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