Quero-te tanto como o controlo que se descontrola
que se mascara mostrando-se nu
no frio do alto do monte onde abro as asas para te voar.
Quero-te tanto como o cheirar da flor só de uma seara
aquela que te chama, aquela que se agita para te oferecer
tal amor que nem o vento leva.
Quero-te tanto que o meu corpo grita no sossego da noite
quando te oiço longe no meu ouvido
demandando a minha pele despida e suplicante.
Quero-te tanto que deslizo pelo rio sem pensamentos
a não ser aquele único que me leva a flutuar
porque te encontro desejando-me.
Quero-te tanto que me deixo deitar por ti
em cama de rosa mas não sinto os espinhos
porque é neles que repousas para me salvares sem fim.
Quero-te tanto que me magoa o querer,
acalmo quando falas nas estrelas que comandadas escrevem
no divino nos céus o nosso tempo imutável.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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