Não entendo o teu olhar
que divaga nos meus traços,
aqueles que mostro por baixo da roupa que me omite.
Querem ver mas estão cegos de medo
feito pano com que se apaga o que me traçaste
com o leve tocar dos teus dedos na tela da minha pele.
Não entendo o teu falar
que fantasia nos meus desabafos,
aqueles que lanço de dentro do peito que me oprime.
Querem gritar mas gelam tácitos
no frio que nasceu repentinamente nas veias que criaste
com o sopro dos teus lábios na boca do meu fogo.
Não entendo o teu pensar
que comanda as peças partidas,
aquelas que tento encaixar e já não encontro ajuste.
Querem colar-se mas desfazem-se devagar
no rasto das palavras fugidias que lançaste
com o sussurro da tua voz no portal do meu ouvido.
Não entendo o teu sentir
que me infesta os meus sentidos,
aqueles que alertam das tempestades com que me arruínas.
Querem tocar mas banham calmos
a costa serena e cobarde que criei para te travar
com o calor do teu abraço na ilha de um corpo desnudado.
Não entendo o teu amar
que me fustiga as vidas,
aquelas que crio e recrio cada vez que me perco nos teus braços.
Querem enlouquecer mas despertam
os muros que derrubo em silêncio para te saudar
com o cheiro amante que entranhaste nas raízes do meu prazer.
que divaga nos meus traços,
aqueles que mostro por baixo da roupa que me omite.
Querem ver mas estão cegos de medo
feito pano com que se apaga o que me traçaste
com o leve tocar dos teus dedos na tela da minha pele.
Não entendo o teu falar
que fantasia nos meus desabafos,
aqueles que lanço de dentro do peito que me oprime.
Querem gritar mas gelam tácitos
no frio que nasceu repentinamente nas veias que criaste
com o sopro dos teus lábios na boca do meu fogo.
Não entendo o teu pensar
que comanda as peças partidas,
aquelas que tento encaixar e já não encontro ajuste.
Querem colar-se mas desfazem-se devagar
no rasto das palavras fugidias que lançaste
com o sussurro da tua voz no portal do meu ouvido.
Não entendo o teu sentir
que me infesta os meus sentidos,
aqueles que alertam das tempestades com que me arruínas.
Querem tocar mas banham calmos
a costa serena e cobarde que criei para te travar
com o calor do teu abraço na ilha de um corpo desnudado.
Não entendo o teu amar
que me fustiga as vidas,
aquelas que crio e recrio cada vez que me perco nos teus braços.
Querem enlouquecer mas despertam
os muros que derrubo em silêncio para te saudar
com o cheiro amante que entranhaste nas raízes do meu prazer.
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