Não foi coincidência conhecer-te no instante que te conheci.
Estavas no lugar certo para que te conseguisse ver.
E assim cheguei ao estado de total insanidade ajuizada,
e o mundo mudou, rodou, tocou-me e eu não quis crer.
Não foi coincidência o facto de ver as marcas do teu caminhar,
num destino que só eu consegui descobrir.
Pedaços de mensagens perdidas ao vento e, no entanto,
agarrei-as, colei-as, cravei-as às minhas mãos para me cobrir.
Não foi coincidência os sussurros da brisa que não me larga o pensamento.
Brisas que fazem sorrir um pedaço de mim escondido,
parido, calado, rodopiado, controlado, tresloucado, amado.
Fecho os olhos e deixo-me ir em ti num toque atendido.
Não foi coincidência olhar e só te ver a ti,
numa seara de rostos todos iguais, todos agitados.
Agora, deitas-te no lugar onde quero descansar
porque repouso, finalmente, nos braços desejados.
(poema criado como oferta a um casal amigo)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
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Por coincidência,
ResponderEliminartambém penso que não é.
Belo texto!
De um esmero especial!
Foi a pensar no casal a quem ofereci que o escrevi :-)
ResponderEliminarLindo, como tu sabes escrever Isinha! E o acasal e o amor deles merece também esta celebração!
ResponderEliminarBeijos
:) 'brigada
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