Em pé, como que num mero flutuar
estou perante o teu olhar crucificando-te com o corpo que tenho
aquele que te ofereço em suplica
porque nada mais contenho.
Inicio pelos cabelos revoltos e rebeldes
de ondas suaves que acaricias desenhando mares agitados,
tão agitados como a mente que os contém,
a mesma mente que te oferece altares sagrados.
Sacrilégio aquele que nega os olhos que muito vêem
e que tudo cega não conseguindo aguentar uma oferenda
desmedida, resistente e vagarosa
dos muitos impulsos só surpreenda.
O segredo do teu nome repousa nos lábios
que guardam o meu beijo prometido.
Anseio pela quebra da insanidade descontrolada que chama por ti
numa língua gulosa que te procura com sentido.
Pela mão passa a pele do pescoço alto que adoras percorrer.
Arrepiar da ponta quente do teu toque
que desperta os bicos que mergulhas nos teus lábios
como que procurando o ar para que não te sufoque.
Protege-me senhor, os peitos que agarras imperiosamente
como se de ilhas perdidas se tratassem num mar desconhecido.
Descobertas por ti na procura de um paraíso,
e eu afago-te a cabeça para neles te deitares adormecido.
Ventre teu, desmedido e oferecido aos dedos do prazer,
perdição minha e tua, no leito da mesma loucura.
Entra guerreiro de espada em punho
e conquista a minha torre e faz dela a tua cura.
Pelos montes das minhas ancas desenhadas
já passou o rio da tua luxúria e sofreguidão.
Deixo-te explorar os quentes caminhos,
necessito da tua mais doce brusquidão.
Compridas são as pernas que te abraçam
em cada amor que fazemos, aprisionados
nas brumas suaves que nos dominam a vontade
em movimentos sensuais muito mais que abençoados.
Pelo calcanhar já beijaste sem pudor
deixando-me comandante dos meus desejos contidos
que descobres em cada vez que me fazes gemer.
Meu prisioneiro, que me tornas numa cama de bandidos.
Vazios parecem os desenhos que desenho com os dedos,
dedos esticados de um pé que te acaricia pintando-te
numa tela onde impresso as minhas curvas
e que largam o perfume do meu ser em ti, amando-te.
estou perante o teu olhar crucificando-te com o corpo que tenho
aquele que te ofereço em suplica
porque nada mais contenho.
Inicio pelos cabelos revoltos e rebeldes
de ondas suaves que acaricias desenhando mares agitados,
tão agitados como a mente que os contém,
a mesma mente que te oferece altares sagrados.
Sacrilégio aquele que nega os olhos que muito vêem
e que tudo cega não conseguindo aguentar uma oferenda
desmedida, resistente e vagarosa
dos muitos impulsos só surpreenda.
O segredo do teu nome repousa nos lábios
que guardam o meu beijo prometido.
Anseio pela quebra da insanidade descontrolada que chama por ti
numa língua gulosa que te procura com sentido.
Pela mão passa a pele do pescoço alto que adoras percorrer.
Arrepiar da ponta quente do teu toque
que desperta os bicos que mergulhas nos teus lábios
como que procurando o ar para que não te sufoque.
Protege-me senhor, os peitos que agarras imperiosamente
como se de ilhas perdidas se tratassem num mar desconhecido.
Descobertas por ti na procura de um paraíso,
e eu afago-te a cabeça para neles te deitares adormecido.
Ventre teu, desmedido e oferecido aos dedos do prazer,
perdição minha e tua, no leito da mesma loucura.
Entra guerreiro de espada em punho
e conquista a minha torre e faz dela a tua cura.
Pelos montes das minhas ancas desenhadas
já passou o rio da tua luxúria e sofreguidão.
Deixo-te explorar os quentes caminhos,
necessito da tua mais doce brusquidão.
Compridas são as pernas que te abraçam
em cada amor que fazemos, aprisionados
nas brumas suaves que nos dominam a vontade
em movimentos sensuais muito mais que abençoados.
Pelo calcanhar já beijaste sem pudor
deixando-me comandante dos meus desejos contidos
que descobres em cada vez que me fazes gemer.
Meu prisioneiro, que me tornas numa cama de bandidos.
Vazios parecem os desenhos que desenho com os dedos,
dedos esticados de um pé que te acaricia pintando-te
numa tela onde impresso as minhas curvas
e que largam o perfume do meu ser em ti, amando-te.
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