O que é a ilusão?
É um arrasto quando pensamos que estamos a voar.
Acaba por ser uma paulada do tempo que nos faz acordar e perceber que afinal não tínhamos nada.
Mas gostamos de ir até ao limite, puxando, exigindo, sonhando, querendo cada vez mais por nos dar satisfação mental e até carnal.
Deixamos que os sentidos se baralhem e que as sensações nos façam esquecer de nós dentro de nós.
Prendemo-nos a alguém para nos salvarmos e não para nos darmos.
Parece tudo fácil, demasiadamente fácil.
É um mundo onde muitos andam mas que poucos gostam porque no final encontram sempre um vazio e até o aumento da carência.
A ilusão funciona assim... na facilidade e na fraqueza humana.
E nós deixamo-nos ir como uma folha no vento, ela pensa que voa mas na verdade está perdida e moribunda.
Por cada passo dentro da ilusão aumentamos a dor sem saber, aumentamos a expectativa sem querer e no fim ganhamos uma ausência cada vez maior e mais potente com que muitas vezes não sabemos lidar.
Confortamo-nos com a ilusão porque não nos obriga a pensar e decidir. Ou, em alguns casos, vivemos a ilusão de uma má escolha ou decisão.
A insatisfação comanda sempre, no final.
Mas mesmo assim gostamos de ir ao limite da ilusão.
Não será a ilusão uma droga a que nos agarramos para desculpar a nossa busca pela felicidade?
Porém a felicidade não se constrói de ilusões.
Recusamos desejos verdadeiros perante certas ilusões que se esfumam tão depressa como o arder de um fósforo.
Afinal para que serve a ilusão?
Para manter a nossa mente brilhante ocupada porque não sabe lidar com a simplicidade que é a vida?
Ou para nos mostrar que afinal somos bem mais frágeis que o singelo ser que voa porque desconhece o que são as ilusões?
Nascemos, vivemos e depois há sempre o fim da ilusão quando morremos.
Não será a vida a maior ilusão de todas?
É um arrasto quando pensamos que estamos a voar.
Acaba por ser uma paulada do tempo que nos faz acordar e perceber que afinal não tínhamos nada.
Mas gostamos de ir até ao limite, puxando, exigindo, sonhando, querendo cada vez mais por nos dar satisfação mental e até carnal.
Deixamos que os sentidos se baralhem e que as sensações nos façam esquecer de nós dentro de nós.
Prendemo-nos a alguém para nos salvarmos e não para nos darmos.
Parece tudo fácil, demasiadamente fácil.
É um mundo onde muitos andam mas que poucos gostam porque no final encontram sempre um vazio e até o aumento da carência.
A ilusão funciona assim... na facilidade e na fraqueza humana.
E nós deixamo-nos ir como uma folha no vento, ela pensa que voa mas na verdade está perdida e moribunda.
Por cada passo dentro da ilusão aumentamos a dor sem saber, aumentamos a expectativa sem querer e no fim ganhamos uma ausência cada vez maior e mais potente com que muitas vezes não sabemos lidar.
Confortamo-nos com a ilusão porque não nos obriga a pensar e decidir. Ou, em alguns casos, vivemos a ilusão de uma má escolha ou decisão.
A insatisfação comanda sempre, no final.
Mas mesmo assim gostamos de ir ao limite da ilusão.
Não será a ilusão uma droga a que nos agarramos para desculpar a nossa busca pela felicidade?
Porém a felicidade não se constrói de ilusões.
Recusamos desejos verdadeiros perante certas ilusões que se esfumam tão depressa como o arder de um fósforo.
Afinal para que serve a ilusão?
Para manter a nossa mente brilhante ocupada porque não sabe lidar com a simplicidade que é a vida?
Ou para nos mostrar que afinal somos bem mais frágeis que o singelo ser que voa porque desconhece o que são as ilusões?
Nascemos, vivemos e depois há sempre o fim da ilusão quando morremos.
Não será a vida a maior ilusão de todas?
Se a ilusão não fosse interessante não pecisariamosde Davids nem Matos. Nada acontece por acaso. Amar não é uma ilusão. Ilusão é pensar que o amor (paixão) acaba simultaneamente nos dois lados. Não,um sofre sempre um pouco mais na hora da despedida. Sabedoria é aceitar-nos, tal como somos e confiar no tempo.
ResponderEliminarIsso é verdade. Mas a ilusão que falo no texto abrange não só o campo sentimental mas também o profissional e principalmente o social. É todo e qualquer tipo de ilusão que sofremos ao longo de uma vida. :-) A ilusão, seja ela qual for, é sempre uma ilusão e nunca a realidade. ;-)
ResponderEliminarA vida seria tão amorfa sem ilusão! Se os primeiros espelhos foram as águas límpidas que reflectiram a imensidão do Firmamento. Até reflectiram Marte. Já andarias por lá?
ResponderEliminarÈ bom sermos viajantes no mundo da ilusão.
Nada acontece por acaso
Touché ;-)
ResponderEliminarPrecisamos da ilusão mas não podemos ficar viciados nela.
A ilusão faz parte da vida... tal como um mágico precisa de truques, também a nossa vida precisa de alguma ilusão para ser mágica... acho.
ResponderEliminarRuy... vais de encontro ao comentário q deixei ;-) Mas cuidado com o abuso pq pode levar-nos a pensar q a realidade é a ilusão...
ResponderEliminarIlusão é um mecanismo de defesa da mente: evitação, negação, recusa dos fatos e acontecimentos da vida. Negar a realidade é o que mais fazemos a fim de amortecer nossa alma das sobrecargas emocionais.
ResponderEliminarFantasiar é diferente de se iludir. Há um limite tênue entre os dois. Fantasiar é uma ferramenta para a criatividade humana, diferentemente das ilusões que é defesa mental. Fantasiar em excesso pode enlouquecer, retirando o sujeito completamente da realidade. Já os iludidos fatalmente vão sofrer de desilusão em algum momento e enfrentarão a realidade. É,a mente humana e suas complexidades... Bonito texto Isa. Parabéns!
Sem duvida que fantasiar é diferente de nos iludirmos ;-) A fronteira é ténue tal qual a fronteira entre a paixão e o amor que muitas vezes se confundem e que afinal são tão diferentes... Bem haja pelas tuas palavras :-)
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