Ganhaste uma vez mais, Destino.
Deixaste-me provar o paraíso e depois no meio...
da calma...
do aconchego...
da ternura...
do parar o tempo...
arrancas-me sem piedade e atira-me contra o chão...
partindo-me...
sangrando-me...
gozando-me...
despedaçando-me...
dando-me uma dor imensa...
como que mostrando que mais uma vez não tenho direito a sentir a felicidade.
És tão cruel, Destino!
Porque me persegues desta maneira a vida toda?
Porque me queres ferida no chão?
Que mal te faço eu?
Será o facto de te desafiar?
É isso?
Não gostas que te desafiem?
Mas eu tenho a coragem de te desafiar e tu massacras-me?
Odeio-te.
Desprezo-te.
Larga-me!
Vai mostrar a tua crueldade a quem realmente merece.
Deixa-me ser livre de ti por uns tempos.
Desaparece!
segunda-feira, 8 de março de 2010
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Espero que a ferida sare o mais rápido possivel, e que voltes a encontrar a Esperança... Força!
ResponderEliminarEsta ainda não era a maçã do topo da árvore, esta afinal saiu amarga, a escalada contínua.
ResponderEliminarA maçã doce e quente ainda lá está à sua espera, no meio da bruma, força na subida, não desista!
Uma alma linda a dar crédito ao destino!...
ResponderEliminarLado positivo: fez-se poema.
Uma das minhas qualidades é que apesar de levar muita tareia do Destino não desisto de o enfrentar e nunca desisto de ter esperança.
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