(Eu e a Meteorita criámos este texto de improviso no twitter)
(m) Numa manhã fria de Outono ela saiu à rua e sorriu. O vento soprava e levava com ele as angustias, a chuva caía e lavava as lágrimas...
... mas a cor das lágrimas era diferente. Passeava pela pele lembrando que não era uma água igual à da chuva...
(m) ... e p onde passava queimava, deixando para sempre a recordação daquela dor. O coração estava fechado num nó. E no entanto ela sorria...
... sorria porque acreditava que as lágrimas só lhe lavavam o espaço no coração, preparavam para outra emoção.
(m) ... A ansiedade daquele encontro rivalizava com o medo. Não queria ser mais uma vez esmagada por sentimentos que se revelavam fúteis...
... e parou por momentos olhando em volta. Será que sentiam que se ela se sentia perdida? Queria desistir mas algo dizia não.
(m) Sentia os olhos do mundo postos em si, mas não. O mundo ignorava a sua presença. O encontro ia acontecer. O destino estava marcado.
E então no meio da multidão que ela julgava não a ver, ele apareceu, algo perdido também. Os olhos não se cruzaram...
(m) ... no entanto ambos pressentiam a presença um do outro... o coração batia mais depressa e o frio do Outono transformou-se em calor...
... e acabaram por sorrir como não o faziam há muito. Banho de esperança, sentiram eles a chegar a si. E falaram.
(m) O que disseram não importa porque mais do que palavras, jorravam sentimentos. A partir daquele momento a vida sorriu, o sol espreitou.
Começava a mais real das vidas. E não pedia licença a ninguém para reinar. Só a eles os dois. A mais ninguém.
(m) Numa manhã fria de Outono ela saiu à rua e sorriu. O vento soprava e levava com ele as angustias, a chuva caía e lavava as lágrimas...
... mas a cor das lágrimas era diferente. Passeava pela pele lembrando que não era uma água igual à da chuva...
(m) ... e p onde passava queimava, deixando para sempre a recordação daquela dor. O coração estava fechado num nó. E no entanto ela sorria...
... sorria porque acreditava que as lágrimas só lhe lavavam o espaço no coração, preparavam para outra emoção.
(m) ... A ansiedade daquele encontro rivalizava com o medo. Não queria ser mais uma vez esmagada por sentimentos que se revelavam fúteis...
... e parou por momentos olhando em volta. Será que sentiam que se ela se sentia perdida? Queria desistir mas algo dizia não.
(m) Sentia os olhos do mundo postos em si, mas não. O mundo ignorava a sua presença. O encontro ia acontecer. O destino estava marcado.
E então no meio da multidão que ela julgava não a ver, ele apareceu, algo perdido também. Os olhos não se cruzaram...
(m) ... no entanto ambos pressentiam a presença um do outro... o coração batia mais depressa e o frio do Outono transformou-se em calor...
... e acabaram por sorrir como não o faziam há muito. Banho de esperança, sentiram eles a chegar a si. E falaram.
(m) O que disseram não importa porque mais do que palavras, jorravam sentimentos. A partir daquele momento a vida sorriu, o sol espreitou.
Começava a mais real das vidas. E não pedia licença a ninguém para reinar. Só a eles os dois. A mais ninguém.
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