Tudo parece acontecer à minha volta e eu nada vejo.
Sinto-me no meio de uma rua onde todos passam, esbarram e usam, deixando-me ali exposta como se eu fosse uma boneca de trapos.
Esvaziam-me como se eu não existisse.
Como posso ver as estrelas se os meus olhos nada deixam ver?
Como posso ver as estrelas se não querem brilhar para mim?
Como posso ver as estrelas se tenho os olhos cheios de lágrimas que não secam?
Como posso ver as estrelas se a Lua não me traz as palavras que desejo?
Por vezes penso que tenho de gritar com todas as minhas forças para verem que sou tão humana que nem tudo posso aguentar.
Há pedras que não consigo levantar,
há pedras que são traiçoeiras e fazem com que caia de novo.
Todavia, há as pedras que ajudam a escalar,
a construir,
a chegar às etapas.
São essas que uso para sair do meio da rua que me mirra.
Sinto-me no meio de uma rua onde todos passam, esbarram e usam, deixando-me ali exposta como se eu fosse uma boneca de trapos.
Esvaziam-me como se eu não existisse.
Como posso ver as estrelas se os meus olhos nada deixam ver?
Como posso ver as estrelas se não querem brilhar para mim?
Como posso ver as estrelas se tenho os olhos cheios de lágrimas que não secam?
Como posso ver as estrelas se a Lua não me traz as palavras que desejo?
Por vezes penso que tenho de gritar com todas as minhas forças para verem que sou tão humana que nem tudo posso aguentar.
Há pedras que não consigo levantar,
há pedras que são traiçoeiras e fazem com que caia de novo.
Todavia, há as pedras que ajudam a escalar,
a construir,
a chegar às etapas.
São essas que uso para sair do meio da rua que me mirra.
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